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Por mais textos que eu tivesse escrito, por mais ensaios que eu tivesse feito… nenhuma fala seria mais genuína do que aquela em que eu silenciei a minha mente e deixei meu coração falar.

Eu sou privilegiada porque, dentre tantos privilégios, eu só me permiti ser vulnerável na frente de um auditório, e de algumas câmeras, porque eu tinha pessoas me aplaudindo de pé mesmo antes de eu subir no palco, e isso bastou para que eu não cobrasse nada de mim, além de cumprir a missão de ser eu mesma. Aquela missão que deveríamos cumprir todos os dias sem medo.

Em questão de minutos eu fechei os olhos, sentada no auditório, e fiz um trato comigo que só abriria os olhos quando chamassem meu nome. Fui ouvindo o som das pessoas, que escondiam alguma história por trás de tantas falas, e me deu uma sensação maravilhosa de que somos mesmo iguais. Seres humanos. Com histórias e medos. E eu era só mais um ser humano, agora com um microfone na mão e pronta pra contar uma história. Eu só queria ser a voz de todos nós.

Você deixa seu coração falar?

Eu deixei.

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