Até hoje, a cada vez que me coloco para falar em público, sinto em cada célula a responsabilidade das minhas palavras. Muitas vezes, fico com a impressão de que não fui clara o suficiente ou de que vou deixar a desejar para quem me escuta. Apesar de anos de estudo, prática, certificações e provas de que sei o que estou fazendo, a cobrança e o medo do julgamento sempre estão presentes. Por isso, preciso constantemente me nutrir de autoempatia e coragem para enfrentar esses sentimentos e me colocar à disposição do mundo.
A Comunicação Não Violenta me ensinou a buscar coragem em pessoas, rituais e lugares. São esses apoios que me fortalecem para continuar sendo eu mesma, mesmo com frio na barriga e suando a camisa, sem desistir do que faz meu coração vibrar e do que realmente faz sentido para mim. Não recomendo enfrentar esses desafios sozinho. Busque aqueles que te tragam coragem e segurança para seguir em frente.
Este texto tem um propósito simples: te lembrar que coragem não é um dom, é uma prática. Estamos todos no mesmo barco, lidando com medos. E por falar nisso, tem projeto novo vindo aí, cheio de medo e, claro, muita coragem.